Habemus Papam! Cardeal norte-americano Robert Prevost é eleito novo Papa e adota nome de Leão XIV

Os sinos da Capela Sistina tocaram nesta quinta-feira (8), anunciando oficialmente a eleição do novo papa. O cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, de 69 anos, foi escolhido pelos 133 cardeais reunidos em conclave e adotou o nome de Leão XIV, tornando-se o primeiro papa dos Estados Unidos na história da Igreja Católica.
A escolha foi anunciada após a tradicional fumaça branca ser vista na chaminé da Capela Sistina, sinalizando que a maioria dos cardeais havia chegado a um consenso. Prevost apareceu logo depois na sacada da Basílica de São Pedro, no Vaticano, onde foi apresentado ao mundo como novo pontífice pelo cardeal Dominique Mamberti.
Em seu primeiro discurso como papa, Leão XIV saudou os fiéis com uma mensagem de paz, remetendo às palavras de Cristo ressuscitado:
“A paz esteja com todos vocês. Esta é a primeira saudação do Cristo ressuscitado. Eu também gostaria que essa saudação de paz entrasse no coração de vocês”, declarou.
A eleição do novo papa ocorreu no segundo dia do conclave, repetindo o padrão observado nas últimas duas eleições papais, em 2005 e 2013. Apesar das expectativas de uma decisão mais demorada devido ao número recorde de cardeais votantes — 133 ao todo, contra 117 no conclave anterior —, o consenso foi alcançado rapidamente.
De perfil considerado próximo de Francisco, o novo pontífice deverá enfrentar desafios importantes, como o fortalecimento da fé católica e a continuidade — ou não — das reformas iniciadas por seu antecessor. Em suas primeiras palavras, Leão XIV indicou que pretende manter-se próximo dos mais vulneráveis:
“Queremos ser uma Igreja sinodal, que avança, que busca sempre a paz, a caridade, sempre estar próxima, principalmente daqueles que sofrem.”
Com o início do novo papado, encerra-se também o período de Sé Vacante, intervalo entre a morte de um pontífice e a escolha de seu sucessor. Agora, o mundo acompanha atento os primeiros passos do papa Leão XIV e os rumos que ele dará à maior instituição religiosa do planeta, com mais de 1,3 bilhão de fiéis.